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Este blog retrata a vida de uma mulher com SOP (Síndrome do Ovário Poliquístico) e a sua luta diária para engravidar
Hoje recebi um email do Dr. Luis. Achei estranho, uma vez que não havia motivo aparente para tal… Então esse email dizia que vamos passar já para a laparoscopia e saltamos a HSG. A laparoscopia vai permitir avaliarmos a permeabilidade e efectuar o drilling. Fiquei muito contente com esta notícia. Eu sei que é uma cirurgia mas, finalmente, sinto que estou mais perto de alcançar o meu maior desejo!
A laparoscopia é uma cirurgia realizada por uma fina câmara inserida no abdómen por uma pequena incisão de 1 cm no umbigo. Além da incisão umbilical, é necessário outras 2 incisões de 1 cm ou 0,5 cm abaixo da marca de biquíni. A cirurgia é realizada após insuflação de um gás, geralmente o CO2, para distensão da cavidade abdominal e então melhor visualização dos órgãos pélvicos. É uma cirurgia minimamente invasiva, cuja recuperação pós cirúrgica é bem mais rápida e menos dolorosa do que as cirurgias convencionais (corte tipo cesariana). As principais indicações da laparoscopia ginecológica são: quistos ovarianos, mioma uterino único, aderências, endometriose, tratamento de gravidez ectópica e histerectomia (retirada do útero) em casos seleccionados. A anestesia realizada é a geral e a paciente fica internada no hospital 1 ou mais dias, dependendo do tipo de cirurgia. As complicações são raras e envolvem a lesão de bexiga, intestino, vasos sanguíneos, além do risco anestésico.
Pois bem, depois de uma cirurgia à cervical em que corria grandes riscos, isto para mim não é nada! Estive a ler testemunhos de meninas que, após laparoscopia devido a ovários poliquisticos, engravidaram no máximo passados três meses. A grande maioria engravidou logo no ciclo seguinte.
Acredito que esta vai ser a solução :)
Um grande beijinhos