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Acupuntura

por No mundo do SOP, em 15.05.14

Ontem iniciei a Acupuntura!

 

Depois de ter lido um artigo científico e vários comentários de mulheres que têm SOP e fizeram Acupuntura, resolvi experimentar. A verdade é que mal não fará e nesta altura já aceitamos tudo o que seja natural.

 

A mim faz-me muita confusão toda a medicação que já tomei! Há um ano e meio que tomo químicos, químicos e mais químicos… Ou porque regulam a menstruação, ou porque tem ácido fólico, ou porque estimula a ovulação, ou porque isto, ou porque aquilo… A verdade é que nenhum deles fez com que eu tivesse ciclos menstruais regulares e, muito menos, que conseguisse engravidar.

 

O tratamento com Acupuntura restabelece a regularidade do ciclo mestrual, estimula a ovulação e melhora o aspecto da pele e da acne. E é mesmo isto que eu preciso!! Ah e, já agora, perder uns kilinhos. O Sr. Dr. da Acupuntura disse que assim que os ciclos regularizassem que iria diminuir significativamente o meu peso, espero mesmo que tenha razão!

 

Pois bem, para quem não tem medo de agulhas, como é o meu caso, aquilo não custou abslutamente nada… Não dói quando “espetam” as agulhas nem quando as retiram. Saí do consultório sem qualquer tipo de dor. Colocaram-me agulhas nas costas, centro dos olhos, mãos, barriga, pernas e pés. Estive cerca de 45 minutos com as ditas cujas e estava feito! Vou voltar na próxima semana e depois vou parar duas semanas, a semana da cirurgia e a seguinte, e depois volto novamente à carga. A cirurgia vai fazer com que os meus ovários comecem do zero e aí a Acunpuntura vai entrar mais em acção.

Espero que este novo investimento valha a pena e reduza o tempo de espera de conseguir alcançar o meu maior desejo!

 

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"Quando é que tens um bebé?"

por No mundo do SOP, em 04.05.14

Se há coisa que a mim me irrita profundamente é a pressão social!

 

Antes de me ter casado, não havia dia que passasse sem ouvir “Quando é que te casas?”, “Já está na altura de te casares!”, “Vocês já namoram há tanto tempo, deviam pensar no casamento…”. A minha resposta era sempre a mesma “Para o ano…”. E realmente chegou esse ano, mas foi porque nós quisemos e não pela pressão que nos faziam.

 

Poucos meses depois de ter casado a pergunta alterou para “Quando é que tens um bebé?”, ao qual eu respondia “Para o ano…”. Mas esse ano ainda não chegou. Não por não querermos que chegue mas sim devido à minha infertilidade.

 

Já não é fácil ouvir sempre a mesma pergunta, muito menos quando estamos a tentar engravidar e não conseguimos. A maioria das vezes respondo da melhor maneira, controlo-me e digo “Ainda sou muito nova”, ”A conjuntura económica não me permite”. Apesar das minhas respostas as pessoas têm sempre qualquer coisa a acrescentar, como por exemplo “Se estás à espera que isto melhore então nunca vais ter filhos”! Será que não percebem que se pode passar alguma coisa? Será que não se lembram que há cada vez mais casais com dificuldades em engravidar? Será que não se lembram que existe a infertilidade? Será que não percebem que perguntar a mesma coisa sistematicamente não ajuda em nada e não é por isso que vou conseguir engravidar? Mas há outras vezes em que respiro fundo, encolho os ombros e viro as costas a essas pessoas. Não faço isto por má educação mas sim porque já estou cansada de ouvir sempre a mesma coisa. Até agora tenho conseguido controlar as emoções e nunca desabei quando me fazem essa pergunta mas tem dias que são mais difíceis e que saio dali com vontade de gritar e de explodir.  

 

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